[Pathfinder (BR)] Fires over Brinestump

As poucas janelas existentes não passavam de nesgas horizontais bem altas, estreitas demais para que algum humano se espremesse por elas. Sarthak não conseguia ver facilmente por entre o vidro devido a distância, mas achava que não adiantaria muita coisa pois as partes não cobertas de fungos aparentavam estar imundas demais para se enxergar alguma coisa.

Em seu reconhecimento, percebeu claramente um emendo de trilha partindo a porta dos fundos do casebre, que se desfazia aos poucos até se perder na vegetação periférica. Por entre as árvores ele conseguia vislumbrar água, talvez o caminho servisse como acesso ao rio a um bom tempo atrás.

O armazém estava em um estado bem deplorável: duas das quatro paredes estavam quase que totalmente em frangalhos, pilhas de detritos amontoadas devido a ação do tempo, e parecia milagre ainda estar de pé. Uma porta torta encerrava a entrada, e outro dos macabros mensageiros do vento estava pendurado na soleira, com apenas metade do crânio inteira, completamente coberto de verde.

Ao passo que se aproximava do armazém, Sarthak pode ouvir ruídos vindos da construção, semelhante a pequenas patas andando rapidamente. O barulho parou uma vez que ele cegou perto o suficiente da porta, como se os habitantes do local houvessem fugido do estranho em seu território.

Dirk não viu nada que pudesse ajuda-lo a acessar o interior da casa - as janelas eram estreitas demais para se passar por dentro, e a porta de saída pelos fundos parecia igualmente emperrada. O local parecia selado a muito tempo, mas o pistoleiro não se sentia confortável. Parecia que algo espreitava de algum lugar, e não era o outro totem feito de ossos e penas pendurado sobre a soleira, e ele podia jurar que ouvira um sussurro por trás da porta fechada.

Brishen seguiu sem problemas arrodeando a casa, chegando ao galpão decrépito onde seu companheiro esperava.