[Pathfinder (BR)] Fires over Brinestump

A possível criatura havia sumido. Provavelmente havia se afastado ao notar a atenção redobrada do grupo. Tinha certeza que iria retornar em algum momento de vulnerabilidade.

Sem muito mais o que fazer Sarthak retornou a trilha.

"Acho melhor irmos antes que os cacadores que colocaram estas armadilhas cheguem." Nao entendeu porque Sarthak jogara a pedra, mas era o melhor curso de acao sairem dali o mais rapido possivel. "Fiquem atentos a outras armadilhas," aconselhou. Pelo visto Dirk usara algo para se recuperar, o que lhe deixava mais aliviado, e Sarthak nao ficara muito ferido. Se nao tivessem mais ferimentos, ainda poderia considerar aquela missao um sucesso completo.

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O grupo prosseguiu o caminho, aguçando os sentidos. A atenção redobrada se pagou, pois eles conseguiram desviar de uma segunda armadilha quando se aproximavam da terceira ponte, e uma quarta mais adiante, próxima do rio.

Quase mais duas horas de caminhada e a jornada parecia estar finalmente no fim: a trilha lamacenta levava até uma grande lagoa pantanosa, que misturava-se com o oceano aberto, visível apenas além das águas rasas. Na costa oriental da lagoa assentava-se uma velha construção de dois andares, suas paredes encharcadas com musgo e seu telhado flácido com a idade. Uma porta de madeira amarelada projetava-se no que parecia a entrada da local, um tanto torta em seu formato.

Depois de muito caminhas, finalmente o grupo chegou à um local promissor: uma construção na beira do lago. Minamoto observou-a de longe e esperava que ali pudessem encontrar o tal halfling que poderia ajudá-los. Por um instante ela se perguntou o que levaria alguém à morar ali, mas isso só poderia descobrir quando encontrassem o tal homem.

Ainda prestando bastante atenção pelo caminho, ela continuou se aproximando do lugar. Não sentiu vontade de comentar nada com o resto do grupo, por isso permaneceu calada.

Brishen havia chegado em frente a porta, mas parou. Pensou em bater, mas certamente pensou que, se algum de seus companheiros mais experientes não haviam batido, eles deviam ter um bom motivo.

Apenas esperou. Não queria cometer um erro como na armadilha do pântano.

Sarthak imaginou que morar naquele lugar não fosse uma boa ideia. Era necessário um excelente motivo para construir ali. De qualquer modo, aproximou-se com os demais.

Antes de observar a porta, observou os arredores em busca de qualquer sinal de vida. Plantações, animais domésticos, rastros recentes ou qualquer alteração não-natural. Apesar da porta ser o destino óbvio, decidiu também buscar por janelas que poderia olhar o interior da construção.

((Perception +5 e Survival +4))

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'D20' : 8, 11

Dirk ainda não sabia porque estava ali e quem era o tal sujeito. Deixou os outros lidarem com o que quer que fossem fazer ali. Ficou atento aos arredores, contudo. Só porque havia uma casa não significava que estavam isentos de perigo.
Isso se realmente fossem encontrar alguém. Vai ver a carcaça no rio era desse tal Walthus.

Percepção + 9

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'D20' : 9

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Para Sarthak:

Antes que Brishen fizesse menção de bater, a porta abriu-se abruptamente. "Pois não?" atendeu uma pequena criatura. Sua estatura se equiparava a de uma criança, seus cabelos castanhos eram curtos e bagunçados, e seus grandes olhos terrosos pareciam cansados. Na verdade, o halfling inteiro parecia exausto, e sua roupa rasgada em algumas partes era salpicada de manchas escuras.

Para Dirk:

Brishen achou que não estava em posição de julgar o que um eremita decidia vestir. Sorriu educadamente para ele.

"Boa tarde, senhor. Meu nome é Brishen, e esses que estão por aqui são meus companheiros. Viemos até aqui pelos goblins. E se não for muito incômodo, nossos companheiros poderiam entrar e descansar um pouco? O pântano não foi muito gentil conosco. Certamente lhe recompensaremos de alguma forma."

Como aquele sujeito ainda não tinha sido destroçado naquele lugar, Sarthak não conseguia entender, mas era claro que não vivia de forma muito confortável.

O tal do Brishen parecia saber lidar com esse tipo de gente ou situação, então era melhor ficar quieto para não parecer hostil.

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"Entrar?!" o homenzinho pareceu surpreso. "Não, eu... Veja, minha casa está uma bagunça, vocês não iriam querer ficar aqui." E de fato, Brishen podia observar pela fresta deixada na porta acima da criatura um certo teor de caos, com cacos de cerâmica e terra no chão. "E além disso, vocês estão no lugar errado, aqui não tem goblins. Acho que a vila deles fica mais a sudeste, no final da Old Fish Trail." Ele falava com certa dificuldade, como se fosse difícil manter o foco, enquanto parecia suspeitar das intenções dos viajantes. A porta estava aberta o suficiente para que se pudesse ver seu rosto e parte de seus trajes, mas pronta para ser fechada a qualquer momento, mesmo que um dos braços do halfling estivesse ocupado demais envolvendo parte de seu torso.

Brishen olhou para a casa. "Bem, eu já morei em um lugar assim. De qualquer forma, obrigado pela informação."

Brishen não queria incomoda-lo. Contudo, não pode deixar de notar que o halfling parecia um pouco ferido.

"Está machucado senhor? Tenho um amigo que pode ajudar." E no mesmo instante elevou a voz chamando: "Ei Dirk! Você ainda tem aquela coisa que você usou?"

Dirk não podia deixar de olhar desconfiado para o halfling. Ele certamente estava escondendo alguma coisa. Só não fazia ideia do que. Será que havia alguém em sua casa, o ameaçando ou coisa parecida? Pelo comportamento dele era possível que sim, mas porque alguém iria querer alguma coisa com ele? Certamente não devia ser dinheiro.

- Talvez eu tenha - disse Dirk, a contragosto - embora eu não tenha certeza de que ele vá querer. Em todo caso, aí é um lugar calmo para medicá-lo ou seriamos incomodados? - Não tinha certeza se o halfing pegaria a pergunta implícita. Ou se fazia sentido fazê-la em primeiro lugar.

A casa do halfling parecia que uma tempestade havia chegado, e mais o estado das roupas do outro... Ele parecia ter se metido em problemas.
"O senhor nao parece muito bem, deixe que eu e meus companheiros o ajudem," disse ao halfling e cutucou Dirk para que ele agisse. "O senhor tambem caiu em uma das armadilhas que estavam armadas?"

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"Eu... Tudo bem, foi só um arranhão." respondeu ao grupo, hesitante. "Uma cobra invadiu minha casa, mas eu consegui assustá-la de volta ao pântano, acho." O homenzinho soltou um gemido de dor, e apertou mais a parte direita do corpo. "Acho que era venenosa, tinha uma cor estranha. Se... se não fosse incomodo, eu... aceitaria alguma medicação." disse, parecendo ainda suspeitar do grupo, mas cansado demais para continuar em sua posição, indo recostando-se na parede lateral enquanto a porta se abria para os visitantes.

A diminuta sala, suficientemente grande para comportar apenas os aventureiros e o halfling juntos, apresentava traços de luta, e vários respingos vermelho escuros trilhavam o chão juntamente a cacos, vasos de plantas quebrados e terra negra. A cadeira tombada estava manchada e estirava-se parcialmente no vão de entrada do que seria uma sala de jantar, composta de um mesa e uma única cadeira de madeira, além de um pequeno forno à lenha e uma porta. Mais a diante, duas outras portas seguiam-se na parede, estando a mais próxima fechada e a mais distante arrebentada, como se algo houvesse rompido por ela com muita força. No lado oposto da saleta, uma escada seguia para o segundo andar.

O homenzinho permanecia encostado à parede ao lado da porta de entrada, de olhos semi-cerrados mas atento aos estranhos ali presentes. Sua face apresentava alguns cortes, e a impressão geral da cena é que tudo fora obra de mais do que o ataque de uma simples cobra pantanosa.

Ai adentrou a casa, abaixando-se para passar pela porta. Seus olhos percorreram o ambiente. Definitivamente, o outro nao havia caido em uma das armadilhas. Algo o atacara.
"Entendo, entendo. Deve ter sido uma cobra realmente grande, para causar tamanho estrago. O senhor deve ter se assustado bastante, nao e? O senhor precisa de ajuda para arrumar a sua casa?"

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O pequeno negou com a cabeça. "Não precisa ter esse trabalho... Arrumarei sozinho quando estiver bom." Ele se ajeitou um pouco mais no lugar em que estava enquanto observava o que o resto dos humanos decidiam fazer.

Brishen estava surpreso com o aparente estrago que podia causar uma cobra do pântano. Não conhecia muito da ecologia da região, mas se algo assim espreitava nas matas, os goblins deveriam ser criaturinhas bem adaptadas para viver ali.

Tentou acalmar o paciente enquanto seus amigos decidiam o que iriam fazer. Vez ou outra, olhava para os lados apreensivo, atento para o caso da cobra retornar.

Sarthak seguiu os demais até o interior da casa ainda quieto. Era óbvio que o halfing havia lutado com alguma coisa grande dado seu estado e o estado da construção. Olhou os arredores e aproximando-se da porta arrebentada apontou e disse virando-se para o morador:

(Em Comum arranhado)
"Goblins? Monstro?"

"BEm, se o senhor prefere assim, nao vou insistir. Apesar de que, com mais maos, o trabalho sairia mais rapido, nao concorda?" E, lentamente, para nao assustar o outro (mais do que ja estava), tentou se aproximar do halfling. "Poderia me mostrar a extensao de seus ferimentos? Precisamos ver para saber o que iremos tratar, senhor."

Dirk entrou na casa logo após Brishen e o monge. O halfling estava escondendo alguma coisa, só não sabia o que e o porque. Enquanto ninguém lhe lembrava que ele supostamente deveria medicar o sujeito, olhou ao redor, procurando por alguma coisa que pudesse esclarecer a situação.

Perception + 9

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'D20' : 20

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Para Ai:

"Sem goblins aqui." respondeu ao gigante próximo ao fundo do aposento, atento ao que o grupo fazia.

para Sarthak:

Para Dirk:

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